Fechando o ciclo
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7 de agosto de 2024Rebeca gigante, Beatriz Souza campeã e vôlei feminino bem
Djokovic, enfim ouro, Biles genial e recorde histórico na natação
As Olimpíadas começaram e como sempre já deixou momentos marcantes e históricos no esporte. A abertura com o rio Sena como palco principal, as belezas da cidade “luz” Paris em quase todos os locais esportivos e as animadas torcidas, principalmente a francesa foram destaque do país-sede.
Na natação tivemos as excelentes campanhas de Marchand com quatro ouros e um bronze, o francês até aqui é o grande nome dos jogos. McIntosh e Ledecky também fizeram históricas campanhas, a canadense de apenas 17 anos obteve três ouros e uma prata e promete ser o grande nome do esporte nos próximos tempos. Ledecky chegou aos nove ouros em Olimpíadas e igualou a soviética (ucraniana) Larissa Latynina, a ginasta agora companhia entre as mulheres com mais ouros, no geral o recorde pertence ao lendário nadador Phelps com impressionantes 23 ouros. Pan Zhanle venceu a prova clássica dos 100 metros livre obtendo um recorde histórico de 46 segundos e 40 centésimos, o chinês acabou diminuindo assim em 4 décimos o antigo recorde dele mesmo. Destaque também para a sueca Sarah Sjôstrôm que venceu os 50 e 100 metros livre. no que eu chamo de Copa do Mundo da natação, o 4×100 metros medley os Estados Unidos venceram no feminino, o que foi fundamental para a grande virada no quadro de medalhas da natação e fizeram com que os estadunidenses vencessem a natação nesses jogos ultrapassando os australianos no último dia, no masculino, pela primeira vez ao disputar esta prova os Estados Unidos saem da água derrotados pelo chineses, o que pode ser um marco histórico para natação olímpica, só daqui algumas edições olímpicas saberemos se esta prova foi um marco de uma nova era.
Na ginástica tivemos a exibição genial de Biles, com três ouros e uma prata, a estadunidense foi a grande ginasta deste jogos e ratificou mais ainda o seu nome entre os maiores atletas de todos os esportes, com seu ouro espetacular no individual geral, Biles encanta a todos por se tornar ainda mais humana ao abrir nas últimas Olimpíadas o debate sobre a importância da saúde mental em atletas de alto nível. Rebeca foi gigante, a nossa ginasta terminou a sua participação com quatro medalhas, sendo um ouro espetacular no solo derrotando Biles, duas pratas e um bronze, a ginasta brasileira sai dessas Olimpíadas gigante e se torna uma referência na ginástica nacional e mundial, junto com as ginastas Lorrane, Jade, Flávia e Júlia o Brasil conquistou o bronze por equipes, os Estados Unidos de Biles foi ouro e voltou a ser o campeão após a Rússia ser campeã nas últimas Olimpíadas, lembrando sempre que a Rússia, ao meu ver injustamente,porquê atletas não tem nada a ver com as decisões tomadas dos seus presidentes-ditadores, foi impedida de competir nesta edição dos jogos e não pode defender o título, é um bronze muito celebrado e tem que ser, porque simboliza toda uma gestão e investimento e evolução de geração em geração da nossa ginástica, bronze que pode ser um marco colocando o Brasil como potência em equipe e não só tendo talento individuais na ginástica, Rebeca sai dessas Olimpíadas gigante e merece todo o reconhecimento nacional de ser uma estrela esportiva do tamanho que é.
No judô, Beatriz Souza garantiu o nosso primeiro ouro em Paris 2024, a judoca campeã na categoria mais de 78 quilos, fez o Brasil manter a tradição de ótimo desempenho na modalidade, com o ouro de BIa, a prata de William e o bronze de Larissa no individual e o bronze por equipes mistas, com Leonardo, William, Rafael, Beatriz Rafaela e Ketleyn conquistando uma medalha importante que mostra que o nosso judô permanece em bom nível no cenário mundial, ao todo tivemos quatro medalhas neste tradicional esporte olímpico.
Nos outros esportes que não tivemos o ouro, pelo menos por enquanto, conseguimos essas pratas e bronzes. No surfe, Medina e Tatiana brilharam no Taiti, na polinésia francesa e conquistaram o bronze e a prata respectivamente para o já tradicional em medalhas surfe nacional, no atletismo tivemos a prata com Caio Bonfim na marcha atlética, no boxe o bronze com Beatriz Ferreira e no Skate outro bronze com a incrível Rayssa Leal, ainda teremos muito mais medalhas brasileiras nesta última semana dos jogos.
No vôlei masculino fomos eliminados pelos EUA na quadra, a seleção passa por reformulações e tem a sua pior campanha, oitavo colocado, desde Munique em 1972, desde Sidney 2000 o Brasil sempre foi para as Semifinais, outros tempos e agora o nosso vôlei masculino seguirá evoluindo para no próximo ciclo retomar aos tempos áureos de uma seleção tricampeã olímpica, feito este que o vôlei feminino busca com toda confiança na quadra, estamos nas quartas-de-finais e a três vitórias de conquistar após 12 anos as Olimpíadas, na praia a dupla Ana Patrícia e Duda líderes do ranking mundial continuam firmes rumo ao ouro, Evandro e Arthur estão também nas quartas e mantém a esperança de medalha no vôlei de praia masculino.
No atletismo os 100 metros rasos foram espetaculares, a prova masculina teve um vencedor, o estadunidense Noah Lyles, por apenas 5 milésimos de diferença para o jamaicano Kishane Thompson, 9 segundos 784 milésimos fez o homem mais rápido do mundo na prova mais tradicional de toda a Olimpíada, também no atletismo no salto com vara masculino o sueco Armand Duplantis fez história ao quebrar o recorde mundial ao saltar 6 metros e 25 centímetros para conquistar o ouro e ampliar o seu próprio recorde mundial.
No tênis tivemos um momento histórico no masculino, na vitória do agora campeão de todos os torneios Djokovic, por 2 sets a zero, 7×6 (7-3) e 7×6 (7-2) contra o espanhol Alcaraz, o sérvio com este título já conquistou todos os masters series, grand slams e o torneio olímpico de tênis, agora tem o “Golden Slam”, se juntou a Nadal, Agassi, Serena e Graf, outros nomes lendários do esporte, lembrando que Federer tem o ouro olímpico, mas nas duplas com Wawrinka e não no simples e não possui os 5 títulos necessários para entrar nessa lista, os 4 Grand Slams e o ouro olímpico, fazendo com que Djokovic, se junta a Nadal como o segundo do grande trio histórico de tenistas a possuir este feito, o fantástico Djokovic que é um dos maiores nomes nesta Olímpiadas sem dúvidas.
Ainda temos nesta última semana muitas histórias, emoções e momentos decisivos para vermos, aqui também falarei sobre os brasileiros que quase conseguiram a medalha, que é sempre importante destacar boas campanhas e quarto lugares por exemplo e também citarei outros esportes e outros momentos importantes desta que está fantástica e tanto entusiasta nós os amantes dos esportes, ótima semana final das Olimpíadas para todos nós.