Fechando o ciclo
25 de julho de 2024
Não às escolas cívico-militares! Justiça freia governador Tarcísio e STF vai decidir se lei fere ou não a Constituição
7 de agosto de 2024
Fechando o ciclo
25 de julho de 2024
Não às escolas cívico-militares! Justiça freia governador Tarcísio e STF vai decidir se lei fere ou não a Constituição
7 de agosto de 2024

Rebeca gigante, Beatriz Souza campeã e vôlei feminino bem

Claudio Rodante Neto

Djokovic, enfim ouro, Biles genial e recorde histórico na natação

As Olimpíadas começaram e como sempre já deixou momentos marcantes e históricos no esporte. A abertura com o rio Sena como palco principal, as belezas da cidade “luz” Paris em quase todos os locais esportivos e as animadas torcidas, principalmente a francesa foram destaque do país-sede.

Na natação tivemos as excelentes campanhas de Marchand com quatro ouros e um bronze, o francês até aqui é o grande nome dos jogos. McIntosh e Ledecky também fizeram históricas campanhas, a canadense de apenas 17 anos obteve três ouros e uma prata e promete ser o grande nome do esporte nos próximos tempos. Ledecky chegou aos nove ouros em Olimpíadas e igualou a soviética (ucraniana) Larissa Latynina, a ginasta agora companhia entre as mulheres com mais ouros, no geral o recorde pertence ao lendário nadador Phelps com impressionantes 23 ouros. Pan Zhanle venceu a prova clássica dos 100 metros livre obtendo um recorde histórico de 46 segundos e 40 centésimos, o chinês acabou diminuindo assim em 4 décimos o antigo recorde dele mesmo. Destaque também para a sueca Sarah Sjôstrôm que venceu os 50 e 100 metros livre. no que eu chamo de Copa do Mundo da natação, o 4×100 metros medley os Estados Unidos venceram no feminino, o que foi fundamental para a grande virada no quadro de medalhas da natação e fizeram com que os estadunidenses vencessem a natação nesses jogos ultrapassando os australianos no último dia, no masculino, pela primeira vez ao disputar esta prova os Estados Unidos saem da água derrotados pelo chineses, o que pode ser um marco histórico para natação olímpica, só daqui algumas edições olímpicas saberemos se esta prova foi um marco de uma nova era.
Na ginástica tivemos a exibição genial de Biles, com três ouros e uma prata, a estadunidense foi a grande ginasta deste jogos e ratificou mais ainda o seu nome entre os maiores atletas de todos os esportes, com seu ouro espetacular no individual geral, Biles encanta a todos por se tornar ainda mais humana ao abrir nas últimas Olimpíadas o debate sobre a importância da saúde mental em atletas de alto nível. Rebeca foi gigante, a nossa ginasta terminou a sua participação com quatro medalhas, sendo um ouro espetacular no solo derrotando Biles, duas pratas e um bronze, a ginasta brasileira sai dessas Olimpíadas gigante e se torna uma referência na ginástica nacional e mundial, junto com as ginastas Lorrane, Jade, Flávia e Júlia o Brasil conquistou o bronze por equipes, os Estados Unidos de Biles foi ouro e voltou a ser o campeão após a Rússia ser campeã nas últimas Olimpíadas, lembrando sempre que a Rússia, ao meu ver injustamente,porquê atletas não tem nada a ver com as decisões tomadas dos seus presidentes-ditadores, foi impedida de competir nesta edição dos jogos e não pode defender o título, é um bronze muito celebrado e tem que ser, porque simboliza toda uma gestão e investimento e evolução de geração em geração da nossa ginástica, bronze que pode ser um marco colocando o Brasil como potência em equipe e não só tendo talento individuais na ginástica, Rebeca sai dessas Olimpíadas gigante e merece todo o reconhecimento nacional de ser uma estrela esportiva do tamanho que é.
No judô, Beatriz Souza garantiu o nosso primeiro ouro em Paris 2024, a judoca campeã na categoria mais de 78 quilos, fez o Brasil manter a tradição de ótimo desempenho na modalidade, com o ouro de BIa, a prata de William e o bronze de Larissa no individual e o bronze por equipes mistas, com Leonardo, William, Rafael, Beatriz Rafaela e Ketleyn conquistando uma medalha importante que mostra que o nosso judô permanece em bom nível no cenário mundial, ao todo tivemos quatro medalhas neste tradicional esporte olímpico.

Nos outros esportes que não tivemos o ouro, pelo menos por enquanto, conseguimos essas pratas e bronzes. No surfe, Medina e Tatiana brilharam no Taiti, na polinésia francesa e conquistaram o bronze e a prata respectivamente para o já tradicional em medalhas surfe nacional, no atletismo tivemos a prata com Caio Bonfim na marcha atlética, no boxe o bronze com Beatriz Ferreira e no Skate outro bronze com a incrível Rayssa Leal, ainda teremos muito mais medalhas brasileiras nesta última semana dos jogos.

No vôlei masculino fomos eliminados pelos EUA na quadra, a seleção passa por reformulações e tem a sua pior campanha, oitavo colocado, desde Munique em 1972, desde Sidney 2000 o Brasil sempre foi para as Semifinais, outros tempos e agora o nosso vôlei masculino seguirá evoluindo para no próximo ciclo retomar aos tempos áureos de uma seleção tricampeã olímpica, feito este que o vôlei feminino busca com toda confiança na quadra, estamos nas quartas-de-finais e a três vitórias de conquistar após 12 anos as Olimpíadas, na praia a dupla Ana Patrícia e Duda líderes do ranking mundial continuam firmes rumo ao ouro, Evandro e Arthur estão também nas quartas e mantém a esperança de medalha no vôlei de praia masculino.
No atletismo os 100 metros rasos foram espetaculares, a prova masculina teve um vencedor, o estadunidense Noah Lyles, por apenas 5 milésimos de diferença para o jamaicano Kishane Thompson, 9 segundos 784 milésimos fez o homem mais rápido do mundo na prova mais tradicional de toda a Olimpíada, também no atletismo no salto com vara masculino o sueco Armand Duplantis fez história ao quebrar o recorde mundial ao saltar 6 metros e 25 centímetros para conquistar o ouro e ampliar o seu próprio recorde mundial.
No tênis tivemos um momento histórico no masculino, na vitória do agora campeão de todos os torneios Djokovic, por 2 sets a zero, 7×6 (7-3) e 7×6 (7-2) contra o espanhol Alcaraz, o sérvio com este título já conquistou todos os masters series, grand slams e o torneio olímpico de tênis, agora tem o “Golden Slam”, se juntou a Nadal, Agassi, Serena e Graf, outros nomes lendários do esporte, lembrando que Federer tem o ouro olímpico, mas nas duplas com Wawrinka e não no simples e não possui os 5 títulos necessários para entrar nessa lista, os 4 Grand Slams e o ouro olímpico, fazendo com que Djokovic, se junta a Nadal como o segundo do grande trio histórico de tenistas a possuir este feito, o fantástico Djokovic que é um dos maiores nomes nesta Olímpiadas sem dúvidas.

Ainda temos nesta última semana muitas histórias, emoções e momentos decisivos para vermos, aqui também falarei sobre os brasileiros que quase conseguiram a medalha, que é sempre importante destacar boas campanhas e quarto lugares por exemplo e também citarei outros esportes e outros momentos importantes desta que está fantástica e tanto entusiasta nós os amantes dos esportes, ótima semana final das Olimpíadas para todos nós.

 

O jornalista esportivo Claudio Rodante Neto, também conhecido como Netão, escreve este artigo especial ao Revoluir sobre as Olimpíadas 2024, evento do mais alto nível esportivo que acontece na França

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *