Em Fernandópolis, falta muita coisa….
18 de junho de 2019Fica pra agosto, “a gosto de Deus”…
26 de junho de 2019República de Curitiba “Interceptada”: Herói pro beleléu; Moro no banco dos réus?
Por João Leonel
Com sua figura de herói indo pro beleléu, Moro prova do próprio veneno: sente o gosto amargo dos “vazamentos” e cai de joelhos no pelourinho dos julgamentos midiáticos
OPERAÇÃO LAVA JATO: UM RECADO POLÍTICO DERROTADO
PELA “BALBÚRDIA POPULAR DAS URNAS”
Antes de traçar qualquer paralelo com o que vem sendo revelado pelo The Intercept Brasil, é necessário resgatar do sequestro mental a que muitos foram vítimas, alguns fatos históricos para que possamos nos debruçar numa ampla análise sobre a Lava Jato.
Esta operação foi deflagrada em março de 2014: ano eleitoral. Não nos esqueçamos disso! Eis que a cobertura do “Petrolão” bombaria na TV Globo, perpetuando-se não só no horário nobre daquela emissora, pois replicado, evidentemente, em várias outras, e ainda pelas “redes” e nas ondas do rádio. Foi a novela mais longa da história, e não de um canal de televisão somente. Lavagem cerebral em altíssimo nível de produtividade.
Na parodoxal escolha entre o maravilhoso impossível e a dura realidade, é mais forte a tentação pelo realismo fantástico: 7 x 1 para a ficção.
O recado velado que estava sendo dado era o seguinte: ‘Dilma Rousseff não pode ser reeleita: Fora PT’. E dá-lhe Petrolão na ‘visionária’ TV Globo, que produziria futuros minions de ‘bardada’ (efeito colateral talvez não tão bem avaliado pelas Organizações Globo) e começaria a transformar em herói, o juiz Sergio Moro. Paixões nasceram e são mantidas até hoje com o advento da Lava Jato. Muitos que bradaram contra a corrupção vestidos de verde e amarelo, hoje, defendem seus ‘corruptos de estimação’
O GOLPE: SUA ORIGEM
O povo brasileiro não atenderia ao recado dado pela Lava Jato. Dilma se reelegeu. Lula comprovaria sua força política, algo jamais observado no Brasil. Após ser eleito, foi reeleito. Lança Dilma para o suceder, e consegue; depois de mais 4 anos, trabalha para sua reeleição: sai vencedor novamente. Vitória do PT contra todo o esquema montado pelo poderoso PIG, forte/mente armado para metralhar a “petralhada”.
Aécio Neves sucumbiria a sua insignificância após perder aquela eleição para a “presidenta” reeleita, legalmente pelo voto popular. O mercado relinchava com tamanha ‘balbúrdia popular’. O ódio ao PT ganhava as ruas: com ‘bateria carregada’ até o talo pelo “Petrolão” e total manipulação dos fatos (Confira como fatos são manipulados), milhões de brasileiros estavam prontos para ocupá-las.
Os tentáculos políticos do inicialmente propagado ‘maior evento investigativo que o Brasil já tivera em sua história’, cujo lema era ‘combater a corrupção’, alimentavam-se então do desespero de seu louco de plantão, derrotado no voto, mas incorporando, pela primeira vez, a desfaçatez do ‘falso patriota’, ladeado por ‘gente de bem’ com a camisa amarela da CBF
Aécio Neves dava início ao golpe no Senado, logo em seu primeiro discurso pós-eleição de 14. Quem nunca viu numa ‘camionetona’ o adesivo ‘A culpa não é minha, eu votei no Aécio’?. Ele, mentiroso assim como Moro é, anunciava que combateria a corrupção, juntamente com seus aliados (veja foto abaixo) mesmo tendo as urnas acabado de dizer não a ele, e sim a Dilma. Portanto, o povo brasileiro não era aliado dos golpistas. Logo quem, Aécio Neves, um dos líderes nacionais do PSDB, que acaba (maio deste ano) de ter R$ 128 milhões bloqueados de suas contas. Veja Aqui!
Mas Moro é seletivo e Sensacionalista. Aécio era seu amigo, esteve sempre blindado. Tem bens bloqueados, mas, preso? Nunca! Assim como FHC, protegido pela Lava Jato a mando de Moro. Por outro lado, Dilma e o PT são os inimigos de Moro. A perseguição ao PT, e principalmente a Lula, iniciada em 2014, chegaria ao ápice dois anos após o surgimento da Lava Jato. A corrupção não era o principal alvo
A Globo vislumbrou transformar telespectadores, leitores de seus jornais e revistas, internautas que acessavam seus sites, todos os atingidos por suas manipuladas notícias político/policiais/investigativas, em parceiros fiéis. E fiéis seriam. A certeza de que conseguiria era tamanha, que se compara à mesma certeza de que os Bolsonaros têm ligação com milicianos [cadê o QueiroóóZZZZZ??? – ecoa o brado retumbante de seu povo, esse sim heróico]
A Lava Jato chegava à plena flor da idade de braços dados com a Globo e com o povão como seu “braço direito”. Felizes defensores de um herói extraído da alquimia de repetições diárias contra os alvos do “Petrolão”, numa cobertura político/jornalística tão seletiva quanto Moro é, pois são um só, não se separam mais, Globo e Moro…
Como diz Glenn Greenwald, do Intercept: “Globo é sócia, agente e aliada de Moro e Lava Jato”.
“Não esperem nada além de propaganda”, tuitou Glenn, ao responder ao jornalista escocês Andrew Downie, que publicou que o Jornal Nacional deu “mais tempo para Deltan Dallagnol, Sergio Moro e as associações dos juízes e procuradores para negar as acusações contra eles do que focar nas gravíssimas acusações em si”.
Como se vê na foto acima, em 2015, Moro chegou a receber prêmio de personalidade do ano, agora, 4 anos depois, é completamente despersonificado. Triste fim!
FATOS NOVOS: LUZ SOBRE O DESFECHO DO GOLPE
O site de jornalismo investigativo The Intercept, em atuação no Brasil, está desmascarando justamente um dos principais personagens do grande golpe político que vivenciamos nesses últimos 4 anos, desde o período que antecedeu o impeachment de Dilma Rousseff, no fatídico golpe à Democracia, em agosto de 2016.
O The Intercept Brasil vem revelando, numa série de matérias exclusivas, ilicitudes da relação criminosa entre procuradores que atuavam na Lava Jato, em especial Deltan Dallagnol, que chefiava aquela força-tarefa, e ele, atual superministro Sergio Moro, enquanto ocupava o cargo de juiz da 13ª Vara Federal em Curitiba/PR.
Mora julgava e sentenciava nos processos da Lava Jato. Agora, provando do próprio veneno, está sob julgamento midiático. Talvez por isso, por temer o “julgamento popular”, garantiu que “pedirá pra sair” se alguma “irregularidade de sua parte for comprovada”. Veja Aqui!
A relação criminosa entre procuradores e juiz está evidente em diálogos registrados pelo aplicativo Telegram, durante os anos de 2016 e 2017, e que estão sendo ‘vazados via site The Intercept Brasil’ para toda a imprensa, inclusive a internacional. Confira Aqui!
Vale ressaltar que o ano de 2016 reservaria vários fatos protagonizados pelo então juiz federal Sergio Moro. Afinal, como esquecer da coercitiva de Lula, Sensacionalista ao extremo e determinada por ele?
E do ilegal grampo telefônico, autorizado e vazado por quem? Moro! Aquele grampo registrou uma conversa da então presidente Dilma com o ex-presidente Lula. Por ser um juiz de primeira instância, a priori, Moro não poderia decidir acerca de fatos relacionados a uma figura política com foro superior, ainda mais se tratando da ‘presidenta’ da República. Mas Moro vazou aquele grampo para a TV Globo. Pouco ou muito Sensacionalista? E, de acordo Guilherme Amado, da Época, o grampo aconteceu de maneira ilegal.
Amado banca que “ao contrário do que diz Moro, o grampo de Dilma não tinha mais autorização quando foi feito”. Veja Aqui!
Soa leviano o atual ministro declarar que nesse episódio ele tinha ‘aval legal’, pois estes são os fatos: ‘A suspensão da captação do áudio do telefone de Lula, em que ele conversou com Dilma, foi determinada às 11h12 do dia 16 de março de 2016. O diálogo foi gravado às 13h32. Um delegado comunicou o conteúdo a Moro às 15h34, mas mesmo assim Moro levantou o sigilo às 16h21 do mesmo dia’
Moro chegou a levar um “pito público” do ex-ministro do STF, Teori Zavascki, relator da Lava Jato na Suprema Corte, devido a este episódio. Veja Aqui!
A divulgação pública das conversações telefônicas interceptadas, nas circunstâncias em que ocorreu, comprometeu o direito fundamental à garantia de sigilo, que tem assento constitucional. Contra essa ordenação expressa, que – repita-se, tem fundamento de validade constitucional – é descabida a invocação do interesse público da divulgação ou a condição de pessoas públicas dos interlocutores atingidos, como se essas autoridades, ou seus interlocutores, estivessem plenamente desprotegidas em sua intimidade e privacidade. O que se infirma é a divulgação pública das conversas interceptadas da forma como ocorreu, imediata, sem levar em consideração que a prova sequer fora apropriada à sua única finalidade constitucional legítima (para fins de investigação criminal ou instrução processual penal), muito menos submetida a um contraditório mínimo
Confira mais sobre Teori, morto num acidente aéreo em janeiro de 2017.
E ficaria pior. O vazamento do grampo ilegal tendo como protagonistas Dilma e Lula acabaria gerando a primeira ação em massa – de manobra! – denominada “panelaço”. Outros “panelaços” ocorreriam até o mês de agosto daquele ano, quando, finalmente, Dilma teve seu mandato cassado pelo Congresso Nacional.
Esses fatos devem ser relembrados, pois Moro, por várias vezes, recorreu – na sabatina a que foi submetido no Senado durante quase 10 horas nesta quarta (19) -, a uma desculpa que responde pelo nome de Sensacionalismo. “Este site (Intercept) é muito Sensacionalista nas suas divulgações”, disse Moro. E o “Petrolão” na TV Globo não foi Sensacionalista? Durante anos, o Jornal Nacional foi uma novela cujo protagonismo era do “mocinho” Moro no comando da Lava Jato.
“Quem com ferro fere, com ferro será ferido”, disse o senador, Paulo Rocha (PT), sindicalista eleito pelo estado do Pará, a Moro lá em Brasília, na quarta.
Um juiz que cometeu um crime contra a República, atingindo sobremaneira a Segurança Nacional, que desrespeitou o cargo mais importante do Poder Executivo do Brasil, vazando para a TV Globo, canal de televisão que detém outros diversos meios de comunicação de massa, que utilizava todos os métodos de propagar a Lava Jato através do mais nojento Sensacionalismo, julgando antes do Judiciário.
Este, o cenário que estava posto para uma peça que ainda está em cartaz.
A VERDADEIRA FACE
Moro combate a corrupção? Não, ele suporta corrupção, pois convive com aliados corruptos. Moro é conivente com corrupção, desde que os corruptos estejam ao seu lado. Clique Aqui e confira um texto de um senador que não é do PT.
Resumindo: corruptos amigos são facilmente “perdoados” por Moro, basta pedir desculpa. O ministro da Casa Civil, Onix Lorenzoni, e o próprio presidente Bolsonaro, têm casos de caixa 2 no currículo. Moro está com eles e não abre! Duvida?
Clique abaixo para confirir….
Mas tudo isso são águas passadas. Onyx não foi, e não será, enquadrado pelo crime de caixa 2, do qual é réu confesso. Passaram o pano também para Bolsonaro. Mesmo com novos indícios de fake news direcionadas a mando do bestial clã Bolsonaro, ninguém deverá receber qualquer sanção da Justiça. Que Justiça é essa?
CONTINUA….