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Quem vale mais para o governo, os bancos ou o povo? Veja os direitos de quem trabalha com carteira assinada

A balança do governo Bolsonaro quando o assunto é auxílio ao povo e aos bancos: sistema financeiro dá de goleada no cidadão brasileiro (Foto montagem: Eslei R. Paladin Design Gráfico e Ilustrações)

Ao todo, cerca de 55 milhões de brasileiras e brasileiros estariam aptos a receber o benefício de R$ 600,00 durante 3 meses.
Aproximadamente R$ 95 bilhões é uma estimativa de gasto total do governo federal com essa medida, que, originalmente, seria um terço disso.
Foi triplicada após indicações e emendas de deputados e senadores durante sua tramitação no Congresso.
Por outro lado, o mesmo governo, que pretendia gastar pouco mais de R$ 28 bilhões em auxílio aos brasileiros mais desassistidos economicamente, acaba de autorizar empréstimos de até R$ 650 bilhões a bancos. Esses R$ 650 bilhões sairão dos cofres do Banco Central.
O sistema financeiro receberá um auxílio 6 vezes superior ao destinado para o povo brasileiro.

 

MUITA GENTE PODE FICAR “DE FORA”

E há ainda uma “urgente tarefa de cadastrar 11 milhões de pessoas” para que possam receber a ajuda de R$ 600,00 diante da crise do Coronavírus (Covid-19), como mostra matéria do El País, que ainda salienta:

“Rastrear esse grupo de não cadastrados medidos pelo IPEA não será fácil em um momento que as aglomeração em locais públicos devem ser evitadas”.

Moradores de rua no Rio de Janeiro (Foto: Antonio Lacerda/EFE)

TRABALHA COM CARTEIRA ASSINADA?  FIQUE ATENTO!
Trabalhadores com carteira assinada têm direito a uma compensação do governo que pode chegar a 100% do que receberiam de seguro-desemprego em caso de demissão.
Em caso de suspensão de contrato de trabalho, o limite máximo será de dois meses.
No caso de uma empresa dentro do Simples (faturamento bruto anual até R$ 4,8 milhões), o empregador não precisa dar compensação ao trabalhador durante os dois meses e o governo vai bancar 100% do valor do seguro-desemprego.
Além disso, a empresa que fature mais de R$ 4,8 milhões anuais (Simples) terá de pagar ao menos 30% do salário, e os outros 70% seriam através de seguro desemprego.
NÃO, NÃO É UMA SIMPLES FORMALIDADE: É UM DETALHE IMPORTANTÍSSIMO
Com essas “contrapartidas” (complementação de renda) para garantir 100% de equiparação salarial aos trabalhadores que terão direito ao seguro-desemprego durante o período que perdurarem essas medidas excepcionais para compensação em casos de demissão ou suspensão de contrato de trabalho causadas pela quarentena e isolamento social, o governo federal estima um gasto superior a R$ 50 bilhões. Somando-se aos R$ 95 bi, o “povão” contará com R$ 145 bilhões.
Por outro lado, os bancos poderão receber mais grana ainda. Ao todo, o aporte ao sistema financeiro poderá chegar a R$ 1,2 trilhão. TRIlhão! O equivalente a 16,7% do Produto Interno Bruto (PIB).
Abaixo, imagem mostra detalhadamente os valores e os modelos dos auxílios para os bancos. Desta forma temos uma desigualdade ainda maior no tratamento dado pelo governo Bolsonaro ao sistema financeiro e ao povo brasileiro.

Nós, pobres mortais, contaremos com um valor inferior a R$ 150 bilhões, enquanto os bancos abocanharão R$ 1 trilhão a mais. É uma diferença substancial, desigual, mas totalmente compreensível vindo de quem vem

REVOLUIR

Arte: Folha de S.Paulo/Informações: Folha e IFI (Instituição Fiscal Independente – Senado Federal)

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