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4 de junho de 2020REVOLUIR CONFIRMA: Central Park atrasou repasses em até 6 meses em 2019 e começou 2020 sem pagar janeiro
Em documento a que Revoluir teve acesso constam o atraso no pagamento de 4 repasses que a Central Park deveria ter feito à Prefeitura de Fernandópolis: 3 em 2019 – nos meses de agosto, outubro e dezembro; e um logo no início de 2020, no mês de janeiro.
Além da relação desses meses em atraso, há também a comunicação da Secretaria da Fazenda à Secretaria de Trânsito, responsável pelo controle dos repasses da Central Park aos cofres municipais, sobre a falta de pagamento de duas multas geradas pelo atraso em outros dois meses de 2019: julho e novembro. Como já publicado, houve atraso também no mês de março de 2019.
Ou seja, a Central Park não está efetuando o pagamento dos repasses em dia e ainda não paga devidamente as multas pelos atrasos.
A data do protocolo de recebimento da Secretaria de Trânsito sobre estas informações em comunicado oficial feito pela Secretaria da Fazenda é do dia 21 de fevereiro de 2020.
Havia então 3 meses “em aberto” referentes a 2019. Fica uma pergunta: como deve ser feita essa prestação de contas, sem os valores em caixa? Encerra-se um exercício administrativo e financeiro e se inicia o seguinte tendo que correr atrás de receita estimada que não entrou em caixa?
Sem efetuar os pagamentos dos repasses em dia, há multas aplicadas à Central Park. Além de atrasar o repasse, atrasa o pagamento da multa por atraso, o que gera mais multas, que não serão pagas em dia e vão gerar mais multas.
Será assim por 10 anos, quando a Prefeitura terá deixado de receber quanto?
A Central Park deixou de pagar à Prefeitura de Fernandópolis, pelo menos devia até o dia 21 de fevereiro deste ano, R$ 259.104,58 em repasses não realizados, mais R$ 7.189,25 de multas por atraso “em atraso”, no total R$ 266.293,83.
Vale lembrar que a Prefeitura move ação por falta de repasses aos cofres municipais de recursos da Área Azul, durante a gestão da ex-prefeita Ana Bim, quando o CEADS era a entidade que explorava a cobrança pelas vagas de estacionamento rotativo no centro da cidade.
A bola de neve com a Central Park, mantidos os atrasos nos repasses mensais e a falta de pagamento de multas, pode, bem antes da metade do contrato em vigência da Área Azul, ultrapassar os R$ 2,6 milhões cobrados de Ana Bim e do CEADS.
Administração Pessuto cobra R$ 2,6 milhões de Ana Bim em ressarcimento da “Área Azul”
REVOLUIR PERGUNTA:
Qual o motivo desses atrasos? Quem ganha com isso? A Prefeitura vai exigir pagamentos em dia e transparência da Central Park? Como fiscalizar uma empresa 100% Digital que presta contas somente com relatórios impressos, contendo “erros de digitação” e que não efetua os devidos pagamentos? Já não está na hora de rescindir o contrato com a empresa de Mogi Mirim, que já recebeu mais de R$ 1,5 milhão em 15 meses de contrato (o total são 120 meses podendo ser prorrogado por mais 120), e o município, que ficou com R$ 871.808,25 no mesmo período, REASSUMIR A ÁREA AZUL? Mais de um milhão e meio de reais saindo do bolso do fernandopolense e indo embora da cidade enquanto quase todas nossas entidades assistenciais vivem sem recursos suficientes para se manterem dignamente em atividade! Até quando?