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4 de maio de 2019Após matéria do Revoluir, Central Park paga março: sabe quanto a empresa de Mogi Mirim irá faturar aqui?
Após matéria do Revoluir, Central Park pagou o mês de março: detalhe, com 21 dias de atraso. Mas, o que chama a atenção no documento a que este site teve acesso é a data que nele consta: 1º de abril.
Essa data está junto à assinatura de um dos sócios-diretores da empresa que assumiu a Área Azul da cidade no ano passado, após licitação, e reativou a cobrança no estacionamento rotativo na área central de Fernandópolis em dezembro de 2018, depois de 16 meses sem controle dessas vagas em via pública.
QUE DIA?
De acordo com a SECOM – Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Fernandópolis, o repasse referente ao mês de março foi pago na última sexta-feira, dia 26.
No entanto, a data presente na “planilha de prestação de contas”, que de planilha não tem nada, foi assinada há 28 dias.
Como consta no contrato firmado entre Prefeitura e Central Park, os repasses devem ser realizados até o 5º dia útil do mês seguinte ao contabilizado.
Dessa maneira, ao fechar o mês de março, o pagamento deveria ter sido realizado até o dia 5 de abril.
Portanto, a Central Park pagou os 35,99% do arrecadado com a Área Azul para a Prefeitura de Fernandópolis com 21 dias de atraso, levando-se em conta a informação da SECOM. Já a data que está no documento reproduzido aqui abaixo é um “1º de abril” que, convenhamos, vem bem a calhar.
OS VALORES
O valor do repasse de março está muito próximo ao dos dois meses anteriores, sendo sempre 35,99% do arrecadado o que a Prefeitura tem direito: foi de R$ 56.824,25.
A Central Park ficou com R$ 101.064,74 do total, R$ 157.888,99.
Em janeiro foram repassados à Prefeitura R$ 57.629,99. Em fevereiro, o repasse foi de R$ 56.468,09. Além dos três meses completos, houve ainda o repasse dos 15 dias de dezembro, já que a Área Azul foi reativada no dia 17 de dezembro de 2018: foram pagos à Prefeitura pelo mês de dezembro do ano passado, R$ 25.031,45.
Até agora, a Prefeitura recolheu R$ 195.953,78. Já a Central Park faturou nesses 3 meses e meio, R$ 348.513,50. Os fernandopolenses já desembolsaram com a Área Azul, computando os meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março, mais de meio milhão de reais, exatos R$ 544.467,28
Somente este ano, as vagas de estacionamento no centro da cidade renderam R$ 519.435,84.
MILHÕES DE REAIS BATENDO ASAS
Como os valores apresentados pela Central Park são muito próximos, mês a mês, uma simples projeção matemática tendo como base os primeiros três meses de 2019 – que geraram uma arrecadação de R$ 170.922,33 aos cofres públicos municipais -, indica que a Prefeitura poderá arrecadar cerca de R$ 683.689,32 mil até o fim do ano.
Bom negócio mesmo é para a Central Park, que, dentro desta mera projeção extra-oficial, pode embolsar mais de um milhão de reais em apenas um ano, valor próximo a R$ 1.215.975,32 até dezembro de 2019
Levando-se em conta que o contrato é de 10 anos, a Central Park tem um potencial de arrecadação que poderá levar embora de Fernandópolis nada menos do que R$ 12,1 milhões. E esse contrato possui uma cláusula que libera sua renovação por mais dez anos. Ou seja, Dim Dim “do bom” direto do bolso da população fernandopolense para a empresa de Mogi Mirim.
AO DEUS-DARÁ!
E a população fernandopolense, que mandará milhões para fora do município nos próximos anos, aqui, dentro da própria cidade, vem sofrendo com cobranças de taxas acima da média regional quando o assunto é Área Azul.
Diversas multas são provocadas, muitas vezes, por falta de monitores nas proximidades das vagas utilizadas, e, mesmo tendo reclamado insistentemente dessas situações, os motoristas não contam com apoio de quem poderia lhes prestar auxílio, os representantes do poder público local, por exemplo, tanto da Prefeitura quanto da Câmara Municipal. Vale lembrar que dentro da Câmara de Vereadores, antes do dia 17 de dezembro do ano passado, o que era dado como certo é que ‘haveria um período de testes e de orientação dos usuários sobre as normas da nova Área Azul’. O que não ocorreu
Nunca podemos esquecer de toda a polêmica em relação às vagas de idosos e deficientes, que tiveram que ser pagas por 10 dias antes de Prefeitura e Central Park recuarem e concederam período de duas horas de tolerância para as referidas vagas especiais.
Relembre AQUI e AQUI de detalhes desse fato, e confira também matéria (é só clicar abaixo) na qual Revoluir confirma atraso da Central Park no pagamento do repasse de março, descumprindo o contrato. Nada de 100% digital.
Situações abusivas como a cobrança de uma taxa de R$ 10,00 sob pena de ser multado em cerca de R$ 200,00 e ainda levar 3 pontos na CNH são registradas diariamente. Mas, o que de fato transparece, é que a comunidade fernandopolense, pelo menos os motoristas que precisam estacionar no centro da cidade, estão “ao Deus-dará”.
REVOLUIR PERGUNTA:
Todo o aparato digital para se efetuar as cobranças é mesmo necessário? Qual levantamento aponta uma porcentagem significativa da população que já aderiu ao aplicativo da Área Azul? Todos esses milhões não poderiam ficar na cidade? Quem ficará ao lado da população e analisará as reclamações dos motoristas fernandopolenses?