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Onde está a felicidade?

Carlos Eduardo Maia de Oliveira é Biólogo, Cirurgião-Dentista, Mestre em Microbiologia, Doutor em Geologia Regional, Professor EBTT no Instituto Federal de São Paulo - Campus Votuporanga

Não se experimenta constantemente a felicidade nessa vida! Utopia, algo quase impossível.
Estado de espírito tão frágil como cristal, pode se esvair diante de inúmeras situações que fogem ao controle.
Se estiver bem, mas os filhos não, onde está a felicidade? Se a saúde é perdida ou a paz te abandona, não se pensa nela. Se um ente querido se vai, vem o luto e a felicidade torna-se acinzentada, sem cor durante essa fase.
Mas quem disse que é possível vivenciar a felicidade o tempo todo? Resposta: a sociedade atual.

A sociedade cobra, nós nos cobramos, o sistema cobra.  Felicidade virou obrigação social! Quem não está feliz, ou pelo menos não demonstra, pode ser taxado de fraco ou perdedor. Por isso, muitos são felizes o tempo todo nas redes sociais (ou simulam) e vários livros de autoajuda já foram sucesso de vendagem. No entanto, buscar a felicidade a todo instante é corrida inglória, meta inalcançável. Na verdade, o que se vivenciam são momentos felizes. E esses momentos felizes podem ser percebidos de uma forma bem individual.

Há quem acredite serem viabilizados por meio do poder do dinheiro, apenas, conquistando bens materiais e realizando caros sonhos de consumo. Mesmo que a qualquer custo.
Obviamente, situação financeira confortável traz certa tranquilidade que, de certo modo, facilita a ocorrência de momentos felizes, ainda que fugazes. Mas o dinheiro farto, apenas, não basta. Se fosse verdade, não existiriam pessoas felizes sem polpudas contas bancárias, não existiriam milionários e tristes.
Há muitas pessoas jactando-se por aí, ostentado luxo para seus seguidores na internet, demonstrando levar uma vida social intensa e usufruindo de uma felicidade permanente e quase despretensiosa. No entanto, ao encararem a realidade dura e sólida do cotidiano, experimentam um vazio existencial que conta bancária nenhuma consegue preencher.

Em contrapartida, há pessoas simples que se divertem com pouco e possuem amizades autênticas e desinteressadas (esses o dinheiro não compra, muito pelo contrário). Gente com tão pouco provento financeiro colecionando momentos felizes. Os momentos felizes podem passar despercebidos em certo estágio da vida, e, lá na frente, são lembrados com saudade no peito quando ficam rarefeitos. Talvez essa situação tenha inspirado a criação daquele famoso provérbio popular: “éramos felizes e não sabíamos”, ou melhor, vivenciávamos com frequência momentos felizes e não sabíamos.

O fato de ser quase impossível sentir a felicidade o tempo todo, mas, em vez disso, experimentar momentos felizes, não é motivo de tristeza ou desânimo existencial. Pelo contrário! Essa máxima convida-nos a valorizar esses momentos. E, para torná-los mais frequentes e universais, sugere buscá-los em situações mais simples da vida, e não na ostentação do luxo e da riqueza material.

Com base nessa premissa, respondo a pergunta no título desse artigo: onde está a felicidade? Nos momentos felizes. Onde estão os momentos felizes? Ah! Nesse caso, cada um tem a sua resposta.

Nota da Redação
No dia 5 deste mês, próxima terça-feira, o professor Cadu receberá, na Câmara Municipal de Fernandópolis, uma Moção de Aplausos. A honraria está prevista em sessão solene que se iniciará às 20h. Moção mais do que merecida! 

Carlos Eduardo Maia de Oliveira é Biólogo, Cirurgião-Dentista, Mestre em Microbiologia, Doutor em Geologia Regional, Professor EBTT no Instituto Federal de São Paulo – Campus Votuporanga

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