Mais de 150 mil vidas perdidas
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Enquanto não chegam as informações solicitadas pelo Revoluir à SECOM (Secretaria de Comunicação) da Prefeitura de Fernandópolis, continuam sem respostas uma série de perguntas sobre o total de recursos recebidos pelo município, através do Ministério da Saúde, para atender as necessidades diante da Covid-19.
A dúvida que mais gera polêmica é sobre a falta de repasse de verba à Santa Casa, como está em matéria cujo título é
“Pessuto recebeu R$ 5,5 milhões do Ministério da Saúde e não fez repasse à Santa Casa; só Lene Marsola auxiliou com R$ 39 mil”.
Em contato com a reportagem do Revoluir nesta quarta (21), Ivan Veronesi, secretário municipal da Saúde de Fernandópolis, garantiu que R$ 1 milhão estão prestes a chegar aos cofres da Santa Casa:
Estamos trabalhando para depositarmos o mais rápido possível uma verba de R$ 1 milhão na conta da Santa Casa. Precisamos passar por um trâmite que exige parecer jurídico do Executivo e também do Legislativo. Mas já está tudo na fase final, e acredito que até esta sexta-feira (23) esse recurso esteja liberado para o hospital
Ainda de acordo com Veronesi, Fernandópolis quer ser exemplo para outros municípios, que se reunirão para definirem repasses, de todas as 13 prefeituras de nossa microrregião, para a Santa Casa.
Há um dispositivo legal nessa verba destinada pelo Ministério da Saúde que libera o repasse de um percentual do total recebido por cada município para a unidade hospitalar que acaba recebendo um grande número de pacientes, no caso, a nossa Santa Casa, que é a referência regional no tratamento de Covid-19. Além desse R$ 1 milhão, estamos analisando a viabilidade de um novo repasse da prefeitura, e uma reunião com os 13 municípios do CISARF (Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região de Fernandópolis) deverá acontecer para que todos destinem recursos para o hospital, que está cuidando de nossa população regional. Devemos assumir esse compromisso e mostraremos como deve ser feito, respeitando a legalidade e com o devido amparo jurídico