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O filme “Tropa de Elite” é espetacular. Já escrevi acerca dele.
Todavia, quero, hoje, destacar um aspecto: o trabalho dos atores. Impecável. Em especial, chamo a atenção para o 02, vivido por Caio Junqueira. Aquele que, dramaticamente, nos deixou nesta quarta-feira, vítima de um acidente automobilístico. Era um ator completo: comédia, pastelão, drama… Possuía uma forma naturalista de atuar, dava verdade e riqueza aos seus personagens. Sem afetação, exageros, no tom certo.
Tem apenas duas participações no teatro: “Os Justos”, de Albert Camus. e “Hamlet”, de Shakespeare, dirigido por Aderbal Freire Filho.
Precisava de mais?
Seu grande legado está no cinema: 1997 – For All – O Trampolim da Vitória, dirigido por Buza Ferraz; 1997 – O Que É Isso, Companheiro?, dirigido por Bruno Barreto; 1998 – Central do Brasil, dirigido por Walter Sales; 1999 – Gêmeas, dirigido por Andrucha Waddington; 2000 – Quase Nada, dirigido por Sergio Rezende; 2001 – Abril Despedaçado, dirigido por Walter Sales; 2002 – Seja o que Deus Quiser!, dirigido por Murillo Sales; 2002 – Viva Sapato!, dirigido por Luiz Carlos Lacerda; 2003 – Apolônio Brasil, o Campeão da Alegria …. Young Apolônio Brasil, dirigido por Hugo Carvana; 2006 – Zuzu Angel, dirigido por Sergio Rezende; 2007 – Tropa de Elite, dirigido por José Padilha; 2016 – Milagres de Jesus – O Filme, dirigido João Camargo.
Fora o último – admito, não assisti e desconheço o diretor, os demais atestam sua qualidade e grandeza. Trabalhou com grandes nomes.
Não entro no mérito da televisão, embora reafirme sua qualidade.
Devo repetir o mantra: Só morre gente boa!