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Meu filho Perseu

Zé Renato é professor de Filosofia da UniJales

Domingo, dezenove anos.

Passou muito rápido, num dez de março de 2000, quinze para as duas da madrugada, sua mãe, eu e você, na sala de parto do Hospital São Luiz. Nasceu de cesárea. Voltei para casa, sua mãe fora acomodada na enfermaria, até a manhã, a espera de um quarto. O tão sonhado menino que aguardávamos. O nome, sugerido por mim, veio da mitologia grega e uma homenagem ao grande Perseu Abramo

Com quatro meses foi para a creche. Iniciou cedo a autonomia.

Aos nove ia de busão para a escola. Em São Paulo.

Superou um micro desvio no olho. Usou tampão por muito tempo. Venceu: pode pilotar avião.

Viemos para Fernandópolis, tímido, formou amizades.

Cresceu.

Fez teatro. Muito bem.

Trabalhou com crianças no “Projeto Girassol”.

Paciente. É carismático e adorado pelas crianças.

Terminou o Ensino Médio.

Foi aprovado no vestibular na UNESP. Passou em História. Porém, seu sonho, sempre foi estudar Psicologia.

Matriculou-se na FEF. Faz com comprometimento e dedicação.

Começou a estagiar na Secretaria Municipal da Educação. Trabalho desafiador. Tem se saído muito bem.

Namora a doce Vitória.

Está feliz e seguro.

Filho: temos muito orgulho de ti. Sabe que é amado e respeitado. Admiro sua lucidez, sua serenidade nos momentos difíceis. É ético e coerente. Amoroso e sincero. Parabéns, meu filho

Com Amor.

Zé Renato é professor de Filosofia da UniJales
[email protected]

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