O Mosaico das Falácias
1 de março de 2019Sobre meninos, meninas e o Oscar
10 de março de 2019Meu filho Perseu
Domingo, dezenove anos.
Passou muito rápido, num dez de março de 2000, quinze para as duas da madrugada, sua mãe, eu e você, na sala de parto do Hospital São Luiz. Nasceu de cesárea. Voltei para casa, sua mãe fora acomodada na enfermaria, até a manhã, a espera de um quarto. O tão sonhado menino que aguardávamos. O nome, sugerido por mim, veio da mitologia grega e uma homenagem ao grande Perseu Abramo
Com quatro meses foi para a creche. Iniciou cedo a autonomia.
Aos nove ia de busão para a escola. Em São Paulo.
Superou um micro desvio no olho. Usou tampão por muito tempo. Venceu: pode pilotar avião.
Viemos para Fernandópolis, tímido, formou amizades.
Cresceu.
Fez teatro. Muito bem.
Trabalhou com crianças no “Projeto Girassol”.
Paciente. É carismático e adorado pelas crianças.
Terminou o Ensino Médio.
Foi aprovado no vestibular na UNESP. Passou em História. Porém, seu sonho, sempre foi estudar Psicologia.
Matriculou-se na FEF. Faz com comprometimento e dedicação.
Começou a estagiar na Secretaria Municipal da Educação. Trabalho desafiador. Tem se saído muito bem.
Namora a doce Vitória.
Está feliz e seguro.
Filho: temos muito orgulho de ti. Sabe que é amado e respeitado. Admiro sua lucidez, sua serenidade nos momentos difíceis. É ético e coerente. Amoroso e sincero. Parabéns, meu filho
Com Amor.