Laranja Çolar

Esse texto poderia nominar-se: “Variações invariáveis sobre o mesmo tema”. No entanto, optei por laranja. É a cor da moda.

As precisas e certeiras reflexões dos amigos André e Cadu são suficientes. Todavia, quero enfatizar: a burrice é uma dádiva que deveria ser finita, porém, comprova-se ao contrário.

Sempre tive uma visão-certeza do horror que nos arrebataria no último pleito. Foi muito além de minha imaginação. Como estamos no Brasil, até o trágico, o drama, vêm revestidos de uma enorme carga de escracho. Sim, certamente, Mo, Larry, Curly, Didi, Dedé, Mussum e Zacarias, estão se corroendo de inveja. Nunca conseguiram produzir um espetáculo tão bizarro, quanto ao do Bozão e sua trupe

Expliquemos: o Ministério da Educação é uma conjunção de despreparados, analfabetos e analfabetos funcionais. Possuem uma capacidade infinita de dizer e produzir sandices.

O Ministro das Relações Exteriores é um néscio, travestido de pseudo intelectual.

E o Olavinho? Filósofo que não completou o ensino fundamental.

Sobre a Damares, não comento mais: é bater em bêbado.

E os três patetas?

Não entrarei no mérito dos laranjas-Queiroz. Nem da Micheque.

Nazismo de esquerda, movimento de 64…é muita merda em pouco tempo.

E o Tchutchuca? Chama de reforma a decretação draconiana de uma reforma que não é reforma. É a propositura da decretação da miséria definitiva das classes já excluídas. Se não bastasse a participação patética em Davos, a babação de ovo para o bundão do Trump… Teve Israel. Com um único gesto, o Bozão conseguiu descontentar e desrespeitar todos os árabes

Sem contar o comentário, que deve ser tratado à luz da psicanálise: “ – Minha árvore será maior que a do Lula”. É como se uma criança de dez, onze anos dissesse: “ – Meu pipi é maior que o dele”. Esse ser foi eleito pelo povo!

Na boa: converse com seu conge. Será que estou serto?

Talvez o caminho “seje Massachussets”?

Estamos “sobre” pressão?

Depois de uma colheita maior de provas. Tenho só convicção: o escracho é a única solução.

Preciso do colírio alucinógeno do Simão.

“Vai indo que eu não vou”.

Zé Renato é professor de Filosofia da UniJales
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