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QUEM NÃO SE LEMBRA DO DR. EVANDRO PELARIN?
Iniciou sua trajetória em Varas da Infância e Juventude no Judiciário de Estrela d’Oeste, em 1998. Posteriormente, trabalhou por dez anos em Fernandópolis, de 2005 a 2015, período em que se notabilizou ao implantar rondas noturnas, com apoio das Polícias Civil e Militar, além de representantes da OAB e do Conselho Tutelar, no combate ao consumo de drogas e álcool por adolescentes.
Surgia a “Operação Avenida”. As equipes percorriam as principais avenidas e alguns locais específicos, considerados de risco, em diferentes pontos da cidade.
A iniciativa logo ganhou o nome de Toque de Recolher, ou como o próprio magistrado classificava à época, Toque de Acolher, atingindo assim reconhecimento junto a instituições e órgãos de amparo a crianças e adolescentes não somente em diversas cidades pelo Brasil, mas também em alguns países mundo afora.
Desde 2015, Dr. Pelarin responde como titular da Vara da Infância e Juventude de Rio Preto, e atua também, com designação temporária, à frente do Departamento de Execuções Criminais.
Foram dele os 222 mandados expedidos no âmbito da Operação Black Dolphin, deflagrada na última quarta-feira (25).
OPERAÇÃO BLACK DOLPHIN
Um tio negociava a própria sobrinha de 8 anos com pedófilos do leste europeu. A Polícia Civil prendeu o homem em São Paulo, descobrindo assim um site onde as conversas eram mantidas na internet.
Esse foi o start da operação, como confirmado pelo site Revoluir.
As investigações da Polícia Civil de São José do Rio Preto resultaram em 222 mandados expedidos pela Vara da Infância e Juventude de Rio Preto e cumpridos em 85 cidades de 4 Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Ao todo, 56 pessoas foram presas em flagrante.
A Polícia Civil contou com a ajuda de outras polícias estaduais e da Polícia Federal: são 1.170 policiais envolvidos na Operação Black Dolphin, em combate à pedofilia.
VENDERIA A SOBRINHA NA DISNEY
As investigações começaram em 2018, quando a Polícia Civil de São Paulo prendeu um homem que pretendia vender a sobrinha para criminosos russos. Ele planejava levar a menina à Disney e alegar que ela teria desaparecido no parque.
NOVAS PRISÕES, ALÉM DAS 56 JÁ EFETUADAS, DEVEM ACONTECER
Em matéria publicada na Folha de S.Paulo, assinada pela jornalista Isabela Palhares, são apresentados os detalhes da força-tarefa das Polícias Civil e Federal que conseguiu apreender material de exploração sexual de crianças e adolescentes.
A partir desse caso a polícia iniciou investigação de uma organização criminosa, que atua na deep web, que produz, vende e compartilha imagens de abuso sexual infantil. Os agentes fizeram infiltrações em mais de 20 comunidades da deep web e encontraram mais de 10 mil contas de emails atuando nas ações criminosas.
Em 2019, a polícia localizou o usuário que consideram ser o provável chefe da organização criminosa. Nas conversas interceptadas, ele dizia que estavam “protegidos pelo anonimato” e que as “leis brasileiras são ridículas”.
O criminoso disse ainda que não havia prisão no Brasil para segurá-los. Ele foi preso nesta quarta em Rio Preto.
Novas prisões devem ocorrer nas próximas semanas, pois seguem em análise computadores e materiais apreendidos na casa de suspeitos, que ainda estão em liberdade.
Chamada do Fantástico, que foi ao ar na noite do último dia 29 de novembro. Operação Black Dolphin foi destaque no programa da TV Globo.
INFORMAÇÕES OFICIAIS DA POLÍCIA CIVIL
A Polícia Civil postou um vídeo nas redes sociais que mostra uma das diligências da Black Dolphin. Veja aqui!
Confira abaixo mais dados: