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Após 36 dias presas injustamente, vítimas de um golpe no aeroporto de Goiás, brasileiras são soltas na Alemanha

Inocentes, as brasileiras Jeanne Paolini, 40, e Katyna Baía, 44, ficaram mais de um mês presas na Alemanha, quando permaneceram acorrentadas pelos pés numa penitenciária de Frankfurt

Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores divulgou que recebeu a informação de que as cidadãs brasileiras Jeanne Cristina Paolini Pinho e Katyna Baía de Oliveira, que estavam presas desde 6 de março deste ano em Frankfurt, na Alemanha, foram liberadas hoje.
Diz a nota do governo federal:

Com satisfação confirmamos a liberação das brasileiras (…) Ao longo do último mês, o Consulado-Geral do Brasil em Frankfurt realizou visitas consulares, em diferentes ocasiões, às nacionais no presídio, além de ter conduzido gestões junto às autoridades carcerárias e judiciárias locais para acompanhar o trâmite legal. Intermediou, ainda, contatos com familiares e advogados das brasileiras. Representante daquela repartição consular recebeu hoje, no aeroporto de Frankfurt, familiares das brasileiras e os acompanhou ao presídio para o momento da soltura. Ao longo do processo, o Itamaraty manteve coordenação estreita com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, que conduziu o envio dos elementos de prova solicitados pela Justiça alemã por meio dos instrumentos de cooperação jurídica internacional

Funcionários de aeroportos no Brasil seriam recrutados por traficantes, segundo investigação da Polícia Federal.
Eles são acusados de tirar a etiqueta das malas de diversos passageiros, como no caso das brasileiras Jeanne Paolini, 40, e Katyna Baía, 44.
Essas etiquetas são colocadas então em outras bagagens com até 40 kg de cocaína.
As duas brasileiras são inocentes, mas ficaram confinadas desde o último dia 6 de março em uma penitenciária feminina de Frankfurt.
Ambas embarcaram no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiás, e fizeram conexão no aeroporto de Guarulhos. Depois pegaram um voo para a Alemanha. O destino era Berlim, mas elas receberam voz de prisão logo no desembarque em Frankfurt, quando fariam a primeira conexão em território alemão.
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