Revoluir entrevista Helio Maldonado Filho, novo presidente da AZPEF; confira vídeo da área da ZPE
25 de janeiro de 2019O democratismo da Educação. O ensino universal
28 de janeiro de 2019Melodia Imortal
Em meio ao drama ocorrido em Brumadinho, ocorreu outro: a morte de Michel Legrand. Não estou a compará-los. Calma. Apenas lamento mais essa perda.
Apaixonados por cinema como eu, não esquecem suas maravilhosas composições, com as quais, películas ganharam mais cores e beleza. Encantado por música em geral, jazz e bossa nova em particular, Legrand tornou-se uma lenda.
Ganhou três Oscars, por “Verão de 42”, dirigido por Robert Mulligan; Yentl, dirigido e estrelado por Barbara Streisand; e The Thomas Crown Afair, dirigido por Norman Jewison, com Steve McQueen e Faye Dunaway.
Ganhou prêmios na Academia de Cinema na França e na Inglaterra, além da “Legião de Honra” francesa.
Tocou e gravou com John Coltrane, Milles Davis, Stan Getz, Sarah Vaughan, Phil Woods, Bill Evans e Herbie Mann. No Brasil, gravou em 2004, na “Biscoito Fino”, um CD em homenagem ao baixista Luiz Eça.
É pouco?
Em particular, marcou-me muito a suave e inesquecível melodia de “Verão de 42”. Além de ser um belo filme, a música completa a epifania da película. Ao final da vida, lamentava não ter viajado mais, aprendido outras línguas, lido mais, enfim, como se sua vida você pequena. Foi grandiosa e fundamental para ensinar e entreter. Encher de sensibilidade, vazios, infortúnios e dores cotidianas, ou mesmo, fortalecer sonhos e devaneios.
Também fará falta!