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25 de outubro de 2018Confirmadas 99 mortes em Brumadinho/MG; 259 pessoas desaparecidas
* Atualizada às 18h30 – 30 de janeiro de 2019
Número de mortos em Brumadinho sobe para 99, e 259 estão desaparecidos
Com informações do G1 – Portal do Globo.com
A Defesa Civil de Minas Gerais informou, no fim da tarde desta quarta-feira, dia 30, que há 99 mortos e 259 desaparecidos após a tragédia provocada pelo rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho/MG.
Neste sexto dia de buscas, a chuva forte fez com que houvesse interrupções pontuais nos trabalhos, segundo o tenente-coronel Flávio Godinho, coordenador-adjunto da Defesa Civil.
Dos 99 mortos confirmados até agora, 57 já foram identificados. Há ainda 259 desaparecidos. O número de pessoas desalojadas subiu de 135 para 175, segundo o governo de Minas Gerais.
*Atualizada às 18h20 de 28 de janeiro de 2019
Com informações de El País
De acordo com reportagem do site El País, os Bombeiros de Minas Gerais confirmaram, nesta segunda-feira, dia 28, que o número de mortos chegou a 60, e ainda são 292 pessoas desaparecidas. “São pequenas as chances de se encontrar sobreviventes”, foi a afirmação final dos Bombeiros no momento da confirmação de vítimas fatais e total de desaparecidos. Confira resumo de El País sobre o caso:
As buscas pelas vítimas do rompimento da barragem da mineradora Vale na Mina Feijão, em Brumadinho (MG) continuaram nesta segunda-feira. A avalanche de lama e rejeitos de mineração que devastou parte da cidade da região metropolitana de Belo Horizonte na última sexta-feira, 25 de janeiro, deixou 60 mortes confirmadas, mas os Bombeiros, que trabalham nas buscas e resgate de soterrados, estimam em ao menos 292 os desaparecidos. O tsunami de barro causou um rastro de destruição: casas, pousadas e sítios foram soterrados e a lama poluente atingiu o Rio Paraopeba, um dos afluentes do Rio São Francisco. Familiares e amigos das vítimas reclamam de falta de informações e apoio por parte da Vale
*Para acompanhar as últimas notícias de Brumadinho em tempo real e a luta dos familiares para obter informações, clique AQUI
CONFIRA: Reportagem especial “Animais, as vítimas não contabilizadas do mar de lama”
RESUMO
As primeiras informações colhidas pelo Revoluir foram dos jornalistas Mariana Zylberkan e João Pedro Pitombo, enviados de São Paulo e Salvador pelo jornal Folha de S.Paulo à cidade de Brumadinho, Grande Belo Horizonte, dia 25 de janeiro
No decorrer do dia, G1 – Portal da Globo, TVs Bandeirantes e Record também divulgaram suas coberturas sobre a tragédia.
DESAPARECIDOS
Bombeiros confirmaram há pouco que cerca de 200 pessoas estão desaparecidas. Um restaurante teria sido atingido no momento em que funcionários da Vale almoçavam
O CASO
Uma barragem da mineradora Vale rompeu na manhã desta sexta-feira, dia 25, em Brumadinho/MG. O rompimento foi confirmado pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, que enviou equipes ao local. A defesa civil também foi acionada.
Em nota, a Vale afirmou que o rompimento de uma barragem na Mina Feijão na manhã desta sexta-feira fez com que os rejeitos atingissem a área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco.
A Vale também informou que acionou o Corpo de Bombeiros e ativou o seu Plano de Atendimento a Emergências para Barragens.
De acordo com a site da companhia, a Barragem VI – córrego do Feijão foi construída em 1991. Confira cobertura completa da Folha de S.Paulo AQUI.
NO G1 – PORTAL DA GLOBO, E TV BANDEIRANTES
À TV Bandeirantes, moradores de Brumadinho contaram que receberam instruções no ano passado, mas que sistema de segurança da Vale não funcionou na manhã desta sexta: “não tocou sirene nenhuma”.
Confira mais informações do G1, Portal da Globo, AQUI
Reportagem completa do G1 de Minas Gerais AQUI
RELEMBRE A TRAGÉDIA DE MARIANA
Há três anos, em Bento Rodrigues, vilarejo de Mariana (MG), a barragem de Fundão, da mineradora Samarco, se rompeu causando a maior catástrofe ambiental do país. A empresa pertence às companhias Vale e BHP Billiton. O acidente em 5 de novembro de 2015 deixou 19 mortos e dezenas de desabrigados. A lama com rejeito de minério se espalhou por 650 km. O processo criminal, no entanto, ainda se arrasta sem decisão