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Bufulin ordena preventivas; prazo para caso ser relatado é de dez dias

Fernando Zanqui, Gilmar Gimenes e Fábio Óbici permanecem na Cadeia de Guarani d'Oeste, agora presos preventivamente

O juiz da 2ª Vara Criminal de Fernandópolis, Vinicius Castrequini Bufulin, decretou, na noite desta quarta-feira (26), as dez prisões preventivas pedidas pelo delegado assistente Seccional, Dr. Ailton Canato, que comanda as Operações Assepsia e Hígia.

 

Confira a seguir os principais fatos sobre as Operações Assepsia e Hígia (matéria continua logo abaixo)

 

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20 DIAS PRESOS, E PODE SER MAIS

Os prazos complementares das prisões temporárias, de 5 dias após a primeira temporária, também de 5 dias, de 9 investigados mantidos presos na Cadeia de Guarani d’Oeste, além de uma mulher que cumpre prisão domiciliar, expirariam à meia-noite desta quarta, mas Bufulin decretou as preventivas, que terão prazo de, pelo menos, 10 dias. Há ainda uma pessoa que continua foragida.

O período inicial das preventivas se dá exatamente por ser de 10 dias o prazo final para que o caso seja relatado por Canato.

As prisões preventivas poderão durar além do prazo previsto para a conclusão do relatório que está sendo conduzido na Delegacia Seccional de Fernandópolis.

Entre os presos estão Fernando Zanqui, ex-provedor da Santa Casa, e sua esposa, ex-gerente administrativa do AME, Gláucia Basaglia Zanqui, em prisão domiciliar por ter um filho de um ano.

Após 10 dias, também foram mantidos atrás das grades Gilmar Gimenes (PSDB), ex-deputado estadual e potencial candidato a prefeito de Fernandópolis na eleição de 2020, e Fábio Óbici, presidente da OSS de Andradina, que administrava a Santa Casa desde 2017.

Revoluir confirmou que Gilmar Gimenes e Fábio Óbici prestaram depoimento neste sábado (22). As oitivas avançaram durante a noite, em pleno final de semana de Carnaval.

Zanqui, Gimenes e Óbici, presos há 10 dias, poderão buscar HC junto ao TJ-SP

 

SEGUNDA INSTÂNCIA DEVE SER ACIONADA

Outras 6 pessoas permanecem presas, entre elas um empresário, um advogado e funcionários da OSS de Andradina.

As defesas dos investigados deverão, ainda nesta semana, ingressar com pedidos de Habeas Corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo.

Somente um HC junto ao TJ-SP poderá liberar algum dos presos antes do caso ser relatado à Justiça.

Ao todo 14 pessoas podem ser indiciadas por peculato, fraude em licitações, falsidade ideológica, homicídio doloso, aborto e organização criminosa.

Na última sexta (21), João Tarlau, Edilberto Sartin e Luís Aiélo, todos conselheiros da Irmandade Santa Casa de Fernandópolis, foram liberados após cumprirem 5 dias de prisão temporária.

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