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EXCLUSIVO: Baleado teve bala retirada na Santa Casa sem notificação à polícia? E tem mais lotes: Secol comprou, ao todo, 60 terrenos

Desde 20 de março, 9 médicos tiveram contratos rescindidos com a Santa Casa, ou por ordem judicial ou por decisão da nova provedoria

CIRURGIA PARA RETIRADA DE BALA EM ALVEJADO NA “GUERRA DO TRÁFICO?”

Um indivíduo baleado passar por uma cirurgia para retirada de uma bala alojada em seu quadril não deve ser novidade em hospitais Brasil afora.

Agora, se sobre este indivíduo pairar alguma suspeita de que seja um traficante, ligado à criminalidade da região de Araçatuba, e que teria levado um tiro durante uma “guerra do tráfico”, dessas que acontecem diariamente em nosso país, na disputa por uma boca de fumo, e ainda se essa cirurgia tiver sido feita na surdina, sem a comunicação das autoridades policiais locais, aí sim deixaria o campo da normalidade.

E é exatamente esse cenário quase que inacreditável que está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo.

O hospital em questão, infelizmente, é a Santa Casa de Misericórdia de Fernandópolis.

Quando isso teria acontecido? Na madrugada do último ‘7 de Setembro’, já sob direção da OSS de Andradina, há menos de dois meses.

Tal fato chegou ao conhecimento de policiais militares, que teriam realizado uma diligência até a Santa Casa, mas o suspeito já havia deixado não só o hospital como a cidade.

Prisões à vista!

 

MAIS LOTES…

A Secol Empreendimentos teria comprado da Santa Casa, ao todo, aproximadamente 60 lotes. Isso mesmo!

Não são somente os 40 lotes no Residencial Liana, sob investigação para se apurar se foram adquiridos, de fato, com valor 77,5% abaixo do “preço de mercado”. Confira Aqui!

De acordo com novas informações colhidas pelo Revoluir, pelo menos mais 20 lotes teriam sido comprados pelo empresário José Sequini Júnior, o Júnior da Secol, ex-provedor do hospital.

Se, somente na negociação de lotes no Residencial Liana cerca de R$ 930 mil teriam deixado de entrar nos cofres da Santa Casa, valor de fevereiro de 2011, sem correções, a marca de R$ 1 milhão pode ser facilmente ultrapassada neste caso de compra de terrenos pela Secol Empreendimentos.

Vale lembrar que a Justiça pode bloquear bens até 10 vezes o valor do prejuízo causado, ou, como neste caso, ‘renúncia de receita’, agravado pela ocorrência de ato ilícito (peculato), que, se comprovado, deve piorar muito a situação de Sequini, até o momento, somente investigado.

Mais detalhes nos próximos dias.

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